Taça dos Campeões - a primeira década

Um pouco de História

O que uniu Madrid, Lisboa e Milão entre 1956 e 1966? Pode parecer ridículo, mas a resposta é... uma taça. O troféu da Taça dos Campeões Europeus, que esta época comemora 50 prestigiosos anos, na sua primeira década não saíu de um triângulo cujos vértices são três grandes cidades europeias. No entanto, o número de clubes que a conquistaram ganha mais um algarismo: foram quatro. Aconteceu que a taça foi ganha nesta década pelos dois grandes clubes de Milão, o Inter e o Milan.
Os primeiros cinco anos de Taça dos Campeões conheceram a supremacia do Real Madrid. Por cinco vezes seguidas os merengues arrebataram o troféu. Na primeira final derrotaram, em Paris no antigo Parc des Princes (o actual data de 1972), o Stade Reims por 4-3. Esta equipa era considerada, pelos jornalistas franceses que tiveram a ideia da competição, a melhor da europa. Aliás, esta ideia nasceu para "coroar" oficialmente a equipa de Reims como a melhor da Europa. A maldição parece ter-se abatido sobre os franceses durante anos. Só conseguiram ter um campeão da Europa quase quarenta anos depois, com o Olympique Marseille.
Voltando ao começo da história da Champions. O Real Madrid, nas finais de 1957 e 58, defrontou os campeões italianos Fiorentina e Milan. A primeira final foi vencida por 2-0 em casa (como referimos num post anterior). A segunda teve como palco o Heysel Stadium, em Bruxelas, que na década de 80 seria o palco da maior tragédia da história da Taça dos Campeões. O Milan, no entanto, foi mais difícil de bater, obrigando os merengues a revalidar o título no prolongamento. O resultado final ficou por 3-2.
A época seguinte teve, pela primeira vez na História da Champions, uma final "repetida". O Stade de Reims voltava a tentar levar a Taça para França. Sem sucesso mais uma vez. O resultado da final foram uns claros 2-0. O estádio onde o Real se sagrou tetracampeão da Europa foi o Neckarstadion em Estugarda.

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